Assembleia Legislativa

"Mais grave do que no Capitólio", diz ministro sobre depredação

O ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, classificou nesta segunda-feira (9)...

Por Valter Manoel Da Cruz Manoel em 09/01/2023 às 11:42:27
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O ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da PresidĂȘncia da RepĂșblica, Paulo Pimenta, classificou nesta segunda-feira (9) a invasão e depredação das sedes dos trĂȘs Poderes da RepĂșblica, ontem em BrasĂ­lia, como mais grave do que o ocorrido no Capitólio, nos Estados Unidos, hĂĄ dois anos. "O episódio que ocorreu no Brasil é mais grave do que o que ocorreu no Capitólio. O que nós tivemos lĂĄ foi uma tentativa de invasão da sede do Poder Legislativo e aqui nós assistimos à invasão das sedes dos TrĂȘs Poderes", disse o ministro.

Em uma demostração de que a democracia estĂĄ funcionando, Pimenta afirmou que o presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva decidiu despachar hoje do PalĂĄcio do Planalto. A destruição de salas dos prédios dos trĂȘs Poderes da RepĂșblica não atingiu o gabinete de Lula, que tem a porta blindada. Segundo Pimenta, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, cujo gabinete também não foi atingido, deve fazer o mesmo.

Facilitação

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Em conversa hoje com jornalistas, o ministro disse ainda que nada do que aconteceu em BrasĂ­lia ontem poderia ter ocorrido "sem algum nĂ­vel de facilitação". "A porta principal não foi quebrada, portanto as pessoas entraram pela porta. No Congresso Nacional também a porta não foi danificada. Podem ver que no Supremo Tribunal Federal a porta foi destruĂ­da. O que me leva a crer, obviamente, que as investigações terão que demonstrar isso, que eles podem ter entrado aqui [PalĂĄcio do Planalto] e no Congresso Nacional pela porta principal", afirmou.

Pimenta acrescentou que houve uma tentativa de golpe de Estado frustrada. "Para nós, o que aconteceu aqui não foi um ato contra o Poder Executivo, foi contra a democracia, contra a Constituição Federal. Foi uma tentativa de golpe de Estado, que não se efetivou".

Ao fazer novo balanço dos atos terroristas desse domingo, comandados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, Paulo Pimenta destacou que foram encontrados sangue, fezes e urina pelas salas do Planalto e que obras de arte também foram destruĂ­das. "O pessoal que olhou disse que parecia um bando de pessoas com ódio, fora de si, parecia um bando de zumbi. Corriam pelos corredores, quebravam tudo, urinavam, defecavam nos corredores, dentro das salas. Foi um ato de destruição", destacou o ministro.

Pimenta disse ainda que as pessoas que estão envolvidas precisam ser imediatamente responsabilizadas, civil e criminalmente, por tudo que aconteceu. Segundo ele, haverĂĄ processo de identificação de todos que apoiaram, financiaram e participaram dos atos em BrasĂ­lia e outros estados. "Nós não iremos tolerar qualquer ato que tenha como objetivo enfraquecer a democracia e a Constituição".

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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