A história da vacinação é um dos temas da mostra Pandemias e Epidemias no Rio - Tomaz Silva/Agência BrasilO desembargador destacou que a gripe espanhola, que
Por PH em 18/10/2021 às 19:35:18
Foto : Divulgação
A história da vacinação é um dos temas da mostra Pandemias e Epidemias no Rio - Tomaz Silva/AgĂȘncia Brasil
O desembargador destacou que a gripe espanhola, que tem espaço relevante na exposição, foi um dos momentos de maior dificuldade na história do Rio. Naquele momento, a cidade era capital federal e teve o maior nĂșmero de mortes durante a epidemia. Dos 35 mil mortos em todo o paĂs, quase 30% das vĂtimas eram do Rio. Figueira lembrou os problemas econômicos e sociais provocados pela disseminação da doença e ressaltou que, pouco mais de um século após a gripe espanhola, os desafios sanitĂĄrios e as discussões sobre vacinação parecem se repetir.
"Assim como na gripe espanhola, que caiu no esquecimento e [da qual] pouco se falava, agora voltamos a ter uma pandemia, e as mesmas batalhas são travadas. Discute-se se as vacinas são boas, se são ruins, se elas protegem, que medidas devem ser tomadas para proteger a população."
Segundo Figueira, nesse tipo de discussão, os interesses polĂticos devem ficar para trĂĄs. "A ciĂȘncia deve sempre prevalecer, pois é ela que garante o bem-estar da sociedade. Precisamos ter os ouvidos abertos à ciĂȘncia", afirmou.
O chefe do Serviço de Acervo Textual e Audiovisual e Pesquisas Históricas do TJRJ, Gilmar de Almeida SĂĄ, explicou que a exposição foi montada para destacar e debater a atuação do poder pĂșblico nos principais problemas de saĂșde pĂșblica no Rio de Janeiro, especialmente do Poder JudiciĂĄrio.
"Nossa ideia é contar, desde o inĂcio, partindo da inauguração da cidade, como essas doenças afetaram e modificaram a vida e a história do Rio de Janeiro, as principais personagens e os efeitos sociais, urbanos e cientĂficos do combate às epidemias que, infelizmente, muitas vezes foram usados para outros fins que não o bem-estar da população", disse Almeida SĂĄ.
A exposição foi instalada ao longo do Salão dos Passos Perdidos e, além de conhecer um pouco da história de epidemias como as de varĂola e febre amarela, o pĂșblico poderĂĄ se informar sobre o aprimoramento da ciĂȘncia e seu desenvolvimento para garantir a saĂșde e o bem-estar da população. Conforme os organizadores, também tĂȘm papel de destaque na mostra, os agentes de grande importância para a ciĂȘncia brasileira e mundial, para os costumes e mudanças na cidade do Rio, entre eles personagens como o cientista Carlos Chagas e institutos de pesquisa como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A equipe do museu restaurou os documentos judiciais expostos, que apresentam o cotidiano em cada epidemia. Um desses documentos refere-se a um processo aberto pela Justiça SanitĂĄria, em 1911, contra Christina Oliveira, que foi denunciada por não cumprir intimação de autoridade sanitĂĄria em seu apartamento no bairro de Laranjeiras.
De acordo com exigĂȘncias da Procuradoria dos Feitos da SaĂșde PĂșblica, na época, era preciso, entre outras medidas, colocar "venezianas em todos os dormitórios e retirar o tapamento de madeira que dividia o banheiro do gabinete da latrina". O inventĂĄrio do Barão de Pedro Affonso, professor de patologia e fundador do Instituto VacĂnico, de 1920, também ilustra a vida da época.
A parte que se refere à atuação do Poder JudiciĂĄrio fluminense durante a pandemia de covid-19 "reforça a importância do TJRJ na resolução de conflitos e na transparĂȘncia pĂșblica", como o julgamento do impeachment do ex-governador do Rio Wilson Witzel, o primeiro na história do estado, pelo Tribunal Especial Misto (TEM) por corrupção na Secretaria Estado de SaĂșde.
Também tĂȘm destaque na mostra outros casos de desvio de dinheiro pĂșblico na aquisição de insumos e equipamentos hospitalares, a exemplo da ação aberta contra o ex-secretĂĄrio de SaĂșde do Rio de Janeiro Edmar Santos, investigado por envolvimento em suposta organização criminosa.
Museu
Museu da Justiça fica no centro do Rio, e mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira - Tomaz Silva/AgĂȘncia Brasil
Ao chegar, o visitante passarĂĄ pela verificação de temperatura e terĂĄ que usar mĂĄscara durante todo o trajeto.
Para entrar no museu, é preciso também apresentar a carteira de vacinação, com pelo menos duas doses, ou dose Ășnica, para entrar no museu.
"O limite mĂnimo de idade para a comprovação da vacinação vai acompanhar o calendĂĄrio de vacinação da prefeitura, ou seja, vai mudar de acordo com a faixa etĂĄria que jĂĄ pode se vacinar. Os visitantes poderão ter acesso a todos os espaços do museu.Voltaremos a agendar a visita de grupos com nĂșmero ilimitado de pessoas, contanto que todos cumpram as determinações para entrada no museu", informou o TJRJ.
A entrada é franca, e a exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h. O Museu da Justiça fica na Rua Dom Manuel, 29, 2Âș andar, no Centro do Rio de Janeiro.
O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (11) o projeto de lei que cria a Política Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), com ações para apoiar a permanência de alunos na educação superior e na educação profissional, científica e tecnológica nas instituições federais.
O governo do Rio Grande do Sul iniciou, nesta segunda-feira (10), a campanha Mochila Cheia, para pedir a doação de livros e material escolar a crianças e jovens da rede estadual de ensino que foram afetados pelas enchentes do fim de abril e parte do mês de maio.
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