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Covid-19: ministĂ©rio volta a recomendar vacinação de adolescentes

O Ministério da Saúde voltou a recomendar a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos contra a covid-19 – incluindo jovens sem comorbidade. O...

Por PH em 23/09/2021 às 08:51:32
Foto : Divulgação

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O Ministério da SaĂșde voltou a recomendar a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos contra a covid-19 – incluindo jovens sem comorbidade. O anĂșncio foi feito na noite desta quarta-feira (22) durante coletiva de imprensa, uma semana após a recomendação da pasta de suspender a imunização nessa faixa etĂĄria, exceto em casos de comorbidade.

De acordo com secretĂĄrio-executivo do ministério, Rodrigo Cruz, um comitĂȘ formado por representantes da pasta e da AgĂȘncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria (Anvisa) confirmou que a morte de uma jovem de 16 anos em São Bernardo do Campo não estĂĄ relacionada à vacina. "Os benefĂ­cios da vacinação são maiores que os eventuais riscos de eventos adversos", disse.

Na coletiva, Cruz disse que, até o momento, somente o imunizante da Pfizer possui autorização da Anvisa para ser aplicado na faixa etĂĄria de 12 a 17 anos. A pasta constatou ainda que, apenas em 0,7% de todas as doses aplicadas em adolescentes no Brasil, foram utilizados imunizantes sem autorização da agĂȘncia.

"Hoje, o ministério não suspende mais de forma cautelar a imunização em adolescentes sem comorbidades. Essa vacinação tem a aprovação da Anvisa e estĂĄ liberada pelo ministério. Mostrou-se que, de fato, os benefĂ­cios para imunizar esse grupo são maiores que os eventuais riscos de eventos adversos na imunização desses adolescentes", reforçou.

Mais vulnerĂĄveis e dose de reforço

O secretĂĄrio-executivo destacou que a recomendação da pasta é que seja priorizada a imunização de adolescentes considerados mais vulnerĂĄveis, incluindo jovens de 12 a 17 anos com deficiĂȘncia permanente, com algum tipo de comorbidade e jovens privados de liberdade.

"Não só esse grupo, mas também aquela população que necessitarĂĄ de reforços de vacinação deve ser priorizada e o encurtamento de prazo da segunda dose da população adulta também deve ser priorizado", concluiu.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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