Os animais atropelados são estão em risco de extinção, como os tamanduás bandeiras.
Além disso, os acidentes envolvendo os animais podem ocasionar óbitos humanos.
Para amenizar as mortes no trânsito, o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Agesul/Seinfra, desenvolveu o programa Estrada Viva - a fauna pede passagem - programa permanente de monitoramento e ações de redução de atropelamento de animais silvestres nas rodovias MS-040, MS-178, MS-382 e BR-359.
O programa "Estrada Viva", desenvolvido desde 2016 em parceria com o Centro de Estudo em Meio Ambiente e Áreas Protegidas da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Cemap/UEMS), cataloga as espécies atropeladas e identifica os principais pontos de passagem dos animais para propor medidas preventivas e de mitigação dos incidentes.
"É importante que haja a união entre a instituição pública e iniciativas privadas, como as ONG"s – Organização Não Governamentais - que nos procuraram para apresentar este conceito ecologia de estrada".
Riedel refere-se ao encontro entre os representantes de diversas ONG"S que atuam na defesa da fauna e flora da região da Serra Bodoquena.
Riedel decidiu, portanto, pela retomada e ampliação do projeto, a construção de um grupo de trabalho para inserção dessas organizações no Estrada Viva e a inserção da iniciativa nos próximos projetos de infraestrutura do Governo do Estado.
"Estamos em um Estado onde um dos nossos maiores ativos é a sustentabilidade, água e a pegada do carbono. Esses três vetores nos dão um potencial econômico e ambiental, conciliando o interesse econômico com a preservação. É totalmente possível", acrescentou Riedel.
O secretário acrescenta ainda que é um projeto que tem como finalidade implantar a ecologia de estrada para salvar vidas, animais e humanas.
"Por isso vamos internalizar e inserir como premissa nos projetos da Agesul o Estrada Viva. Com todos os elementos necessários para mitigar, de fato, os acidentes nas estradas que envolvem animais. Não podemos terminar um projeto sem isso. Vai além de Bonito e da Serra da Bodoquena, vamos ampliar para todo o Estado. Busca-se adotar uma política de empreendimentos viários sustentáveis, com proteção de fauna e segurança de pessoas".
Fonte: Assessoria