Assembleia Legislativa

Mandetta: "410 mil vidas me separam do presidente até o dia de hoje"

Por PH em 04/05/2021 às 18:55:31

Ex-ministro da Saúde destacou que o presidente Jair Bolsonaro fez uma série de negações e, por isso, tem direito de criticá-lo

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou, nesta terça-feira (4/5), em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga ingerências do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19, que "410 mil vidas o separam" do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) até agora.

Mandetta explicou que, quando conversava com Bolsonaro e explicava a situação, o presidente demonstrava entender e dizia que colaboraria, mas passava-se o tempo o presidente fazia aglomerações.

Mandetta iniciou a fala defendendo que o coronavírus se "transformou em um ataque global" e mandou um recado ao presidente Jair Bolsonaro, de quem virou opositor após a saída do governo federal. "Não há nenhum raciocínio individual que prevaleça sobre o raciocínio coletivo", disse.

"Como cidadão, eu posso criticar. Mesmo após eu ter saído, ter visto ele negar o uso de máscaras, higiene das mãos, a compra de vacinas. Uma série de negações, negações", disse Mandetta à CPI da Covid-19. "Eu, como cidadão, 410 mil vidas me separam do presidente até o dia de hoje", acrescentou.

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