Jucykelly Ventura, de 37 anos, ex-funcionária de uma funerária em Monteiro, no Cariri paraibano, fechou um acordo com os novos proprietários da empresa após ser desligada, resultando em um "caixão de luxo" como compensação trabalhista. A transação ocorreu aproximadamente dois meses atrás, e desde então, o caixão repousa na cozinha da casa de seu pai, aguardando um comprador.
Ao longo de quase dois anos de serviço na funerária, Jucykelly desempenhou inicialmente o papel de técnica em enfermagem e recepcionista, mas, nos últimos meses, atuou exclusivamente como recepcionista. O vínculo empregatício com a empresa era informal, uma opção aceita por necessidade financeira. A dinâmica mudou quando o antigo proprietário faleceu.
De acordo com Jucykelly, os novos proprietários informaram que não dispunham de recursos financeiros para remunerá-la e propuseram, como compensação, a entrega de um caixão avaliado em R$ 10 mil, dada a limitação dos bens herdados da empresa.