Em Cambé, o governo do ParanĂĄ informou que uma estudante foi morta a tiros depois que um ex-aluno entrou armado na instituição. Ele teria acessado a escola alegando que solicitaria o seu histórico escolar.
O autor dos disparos foi detido e encaminhado para Londrina, distante cerca de 15 quilômetros de Cambé. O governador do estado, Ratinho Junior, decretou luto oficial de trĂȘs dias e lamentou o ocorrido.Em abril deste ano, um homem invadiu a creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), no Vale do ItajaĂ, matando quatro crianças e ferindo outras trĂȘs. O autor foi preso após se entregar na central de plantão policial da região.
O atentado em Blumenau foi o segundo em pouco mais de uma semana. No fim de de março, a professora Elizabeth Tenreiro, 71 anos, morreu após ser esfaqueada na Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo. Um adolescente de 13 anos, responsĂĄvel pelo ataque, foi apreendido.
Em abril, 302 pessoas haviam sido presas ou apreendidas pela Operação Escola Segura. O balanço mais recente do governo federal aponta 2.593 boletins de ocorrĂȘncia registrados, mais de mil pessoas ouvidas e 1.738 casos em investigação, além de 270 ações de busca e apreensão de armas a artefatos de grupos extremistas.
À época, o ministro da Justiça e Segurança PĂșblica, FlĂĄvio Dino, disse que a operação não tem data pra terminar. "Nós vamos continuar a agir até nós combatermos e debelarmos um a um esses agrupamentos extremistas que estão querendo fazer terrorismo contra as crianças, contra os adolescentes e contra a educação. Essas pessoas são inimigas da liberdade."
Após o registro de ataques a escolas nos Ășltimos meses, o serviço Disque 100 passou a receber denĂșncias de ameaças de ataques a escolas. As informações podem ser feitas por WhatsApp, pelo nĂșmero (61) 99611-0100.
O Ministério da Justiça e Segurança PĂșblica também dispõe de um canal para receber denĂșncias de violĂȘncia escolar. Informações sobre ameaças de ataques podem ser feitas ao canal Escola Segura. As informações enviadas ao canal serão mantidas sob sigilo e não hĂĄ identificação do denunciante.
Fonte: AgĂȘncia Brasil