Foto :Reprodução
Uma servidora do Ministério Público, uma técnica de enfermagem do Hospital Municipal de Catalão e uma funcionária de loja de construção foram indiciadas por racismo após áudios em que tratam nordestinos, que moram em Cachoeira Alta (km de Capital), com preconceito foram divulgados após resultado dos primeiro turno das eleições 2022, quando o candidato Lula (PT) terminou a contagem dos votos à frente de Bolsonaro (PL) na corrida presidencial.
A reação das mulheres veio logo após o resultado no domingo (2), que mostrou que a cidade ficou praticamente dividida entre Jair Bolsonaro (PL), que teve 2.752 votos (47,24%), e Lula, que obteve 2.718 votos (46,65%), uma diferença de 34 votos.
De acordo com a ocorrência, uma das mulheres chega a falar que os moradores do norte e nordeste comem calango e vêm para Goiás para 'andar de carro'. Ainda fala sobre a ocupação da cidade em que moram.
"A Cachoeira daqui 10 anos não tem cahoeiraltense mais. Nós vai ser a minoria aqui [sic.], negócio de 15, 20%. Porque a Cachoeira está cheia destes nortistas filhos da p... que tá comendo calango no sol do meio dia e vem para cá andar de carro, desfrutar da nossa estrutura. Lá eles vivem vida de cachorro", disse uma das mulheres. E continua "Esses comedor [sic.] de calango tinham que voltar para lá. Se eles gostam de calango, volta para lá. Vem atrapalhar a gente. Tem que mandar explodir aquela bosta, aquela parte do nordeste lá. Povo vagabundo, quer ficar vivendo de bolsa família de R$ 60".
Fonte: G5news