A AgĂȘncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria (Anvisa) decidiu criar um ComitĂȘ Técnico da EmergĂȘncia Monkeypox (varĂola dos macacos) para que as ĂĄreas técnicas de pesquisa clĂnica, de registro, de boas prĂĄticas de fabricação, de farmacovigilância e de terapias avançadas atuem em processo colaborativo, inclusive com os profissionais de saĂșde e a comunidade cientĂfica.
A expectativa é que esse comitĂȘ reĂșna as melhores experiĂȘncias disponĂveis nas autoridades reguladoras, permitindo acelerar o desenvolvimento e as ações que envolvam pesquisas clĂnicas e autorização de medicamentos e vacinas.
"A equipe técnica atuarĂĄ com orientações sobre protocolos de ensaios clĂnicos e discutindo com os desenvolvedores orientações sobre ensaios clĂnicos de medicamentos destinados a tratar, prevenir ou diagnosticar a doença causadora da emergĂȘncia de saĂșde pĂșblica. O objetivo dessas orientações para desenvolvedores, incluindo acadĂȘmicos, é permitir a rĂĄpida aprovação e condução de testes bem projetados, para que possam fornecer dados robustos necessĂĄrios para a tomada de decisões e evitar a duplicação de investigações", informou a Anvisa.
A varĂola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vĂrus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varĂola. Essa doença começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos. Uma erupção geralmente se desenvolve de um a trĂȘs dias após o inĂcio da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés. Em alguns casos pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a varĂola.
A doença é transmitida para pessoas por vĂĄrios animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto.
Em 23 de julho de 2022, a varĂola dos macacos foi classificada pela Organização Mundial da SaĂșde (OMS) como uma EmergĂȘncia de SaĂșde PĂșblica de Importância Internacional (ESPII).
Desde o inĂcio do recente surto da varĂola, a Anvisa tem acompanhado a situação, inclusive com orientação de ações na ĂĄrea de portos, aeroportos e fronteira, emissão de notas técnicas para orientar os serviços de saĂșde e doação de sangue.
Fonte: AgĂȘncia Brasil