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Mulher é condenada a morte por usar foto Maomé no WhatsApp

Por PH em 26/01/2022 às 00:34:40
Pela lei da blasfêmia paquistanesa, é crime punível com morte compartilhar insultos ao profeta Maomé ou ao islamismo. | Reprodução

Pela lei da blasfêmia paquistanesa, é crime punível com morte compartilhar insultos ao profeta Maomé ou ao islamismo. | Reprodução

Muçulmana de 26 anos foi presa em 2020 após enviar texto e caricaturas de Maomé, maior profeta do Islã.

Cerca de 80 pessoas estão presas do Paquistão supostamente por terem comedido blasfêmia, segundo dados dos Estados Unidos. O país tem uma das leis mais rígidas do mundo sobre o assunto, mas os acusados punidos com morte em geral passam o resto da vida na prisão.

O caso ocorreu em dezembro de 2020, mas Aneeqa Ateeq só foi considerada culpada por um tribunal na última quarta-feira, (19). Pela lei da blasfêmia paquistanesa, é crime punível com morte compartilhar insultos ao profeta Maomé ou ao islamismo.

As autoridades de Rawalpindi, cidade predominantemente muçulmana, já aplicaram a pena outras vezes, mas nenhuma execução ocorreu na prática.

"O material blasfemo que foi compartilhado/instalado pela acusada em seu status [no WhatsApp] e as mensagens e caricaturas que foram enviadas ao queixoso são totalmente inaceitáveis e não toleráveis para um muçulmano", disse o juiz em seu veredito, de acordo com o canal Al Jazeera.

Ateeq ainda pode recorrer da sentença, que agora depende da confirmação do tribunal superior de Lahore. Todas as informações sobre o caso foram apuradas pelo jornal britânico The Guardian.

Fonte: DOL

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