CORUMBÁ PERDE UMA DE SUAS MAIORES CANTORAS DE TODOS OS TEMPOS: NORMA ATAGIBA.

*Adolfo Rondon

É com profundo pesar que registramos o falecimento de NORMA ATAGIBA, festejada intérprete da MPB de nossa região, ocorrido no início da noite de ontem, segunda-feira, 24 de maio de 2021, devido ter sofrido dias atrás mais de 1 AVC. Portanto, NÃO foi vítima da Covid 19. Seu corpo será velado na Capela Cristo Rei, HOJE, terça-feira, no horário das 12 às 14 horas, de onde sairá o féretro para o Cemitério Santa Cruz, o principal de Corumbá MS.

Portanto, nosso adeus a cantora que sempre encantou a todos com seu vozeirão inconfundível, se destacando nos festivais da Canção que marcaram época no Ginásio Coberto do Riachuelo Futebol Clube; no Clube Surian de Campo Grande, a Capital de MS; nas Noites de Serestas no coreto da Praça da Independência, no Festival América do Sul na Praça Generoso Ponce; aniversários, casamentos, batizados e em tantos outros eventos.

Norma era exímia artesã, especialista em empalhar cadeiras de balanço. Apesar de não poder se locomover por si só, sempre em cadeiras de rodas, nunca se abateu, sempre de bom humor, elevado astral, conformada e animada, deixando um vastíssimo círculo de amizades em Corumbá MS, Ladário MS e na Capital Campo Grande.

Após residir por muito tempo na Rua Cabral, em frente ao portão principal da SANESUL, meses atrás mudou-se para o Bairro Dom Bosco. Era prima de Tadeu Vicente Atagiba, renomado cantor de nossa região, também campeão de festivais. Seu irmão Edemir Maia Atagiba, o El Boroko, técnico de som e DJ que marcou época na Rádio Clube de Corumbá já é falecido.

Foram incontáveis as vezes em que tive o prazer e muita alegria em anunciar aos microfones em eventos diversos, a muito estimada amiga NORMA ATAGIBA para cantar e encantar a todos com seu vozeirão e afinação impecável. Vá com Deus, para alegrar a TURMA DA SAUDADE, aquela do BATE PAPO, do DISSE ME DISSE, LÁ NO BAR DO ZICO ATÉ O SOL RAIAR, ai que SAUDADE ME DÁ...

Nossos sentimentos as famílias enlutadas: Atagiba, Valejo e Maia.

Por: ADOLFO RONDON JORNALISTA E RADIALISTA