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YouTube diz ter removido 1 milhão de vídeos 'perigosos' sobre Covid-19 desde o início da pandemia

Número é pequeno se comparado com os 10 milhões de vídeos que a plataforma diz remover a cada três meses por infringir suas regras gerais. Logotipos...

Por PH em 26/08/2021 às 09:57:02
Número é pequeno se comparado com os 10 milhões de vídeos que a plataforma diz remover a cada três meses por infringir suas regras gerais. Logotipos do Google e do YouTube no escritório do Google em Los Angeles, nos EUA.

Robyn Beck/AFP

O YouTube anunciou na última quarta-feira (25) que removeu mais de um milhão de vídeos com "informações perigosas sobre o coronavírus" desde o início da pandemia de Covid-19.

O anúncio da plataforma de vídeos do Google acontece em um momento em que as redes sociais são criticadas por líderes políticos por não impedirem a disseminação de informações falsas e nocivas sobre o vírus, entre outros temas.

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O YouTube indicou em uma publicação em seu blog oficial que baseia suas diretrizes no "consenso de especialistas de organizações de saúde", incluindo os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), embora tenha admitido que em alguns casos "a desinformação é menos óbvia".

"Nossas políticas se concentram na remoção de qualquer vídeo que possa causar danos sérios no mundo real", escreveu Neal Mohan, gerente de produto.

"Desde fevereiro de 2020, removemos mais de um milhão de vídeos relacionados a informações perigosas sobre o coronavírus, como remédios falsos ou alegações enganosas", acrescentou.

São apenas 150 mil remoções a mais em relação ao último dado divulgado pela empresa, em comunicado enviado ao G1 em abril – na ocasião, a plataforma afirmou que tinha retirado 850 mil vídeos por violarem as políticas de conteúdo da plataforma sobre o coronavírus.

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O número é modesto na comparação com o total de materiais tirados do ar somente entre janeiro a março de 2021, quando a plataforma disse ter removido 9,5 milhões de conteúdos que feriram suas regras gerais.

O executivo disse que os conteúdos que infringem as regras representam uma pequena porcentagem de todos os vídeos do YouTube.

"O conteúdo impróprio representa apenas uma pequena porcentagem dos bilhões de vídeos no YouTube (cerca de 0.16~0,18% do total de visualizações são de conteúdos que violam nossas políticas)", escreveu Mahon.

A plataforma disse que está trabalhando para acelerar o processo de remoção de vídeos enganosos, ao mesmo tempo que favorece aqueles de fontes confiáveis. Segundo o executivo, a maioria dos conteúdos retirados do ar são vistos menos de 10 vezes.

"Eliminá-los rapidamente sempre será importante, mas sabemos que não é suficiente. O melhor que podemos fazer é ampliar o bem e reduzir o mal", acrescentou.

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Fonte: G1

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