Vídeo: policial penal executa homem a tiros dentro de loja de jogos de azar

Após praticar o homicídio, o suspeito fugiu. Ele ainda é procurado pelas forças de segurança.

Um homem, de 24 anos, foi assassinado a tiros, na noite dessa sexta-feira (28), no interior de uma loja de jogos de azar, no bairro Copacabana, na região da Pampulha em Belo Horizonte. O suspeito de cometer o crime é um policial penal, de 38 anos.

Câmeras de vigilância registraram o momento do extermínio. Na hora do atentado, o homem estava sentado no interior do estabelecimento quando foi surpreendido pelo policial penal armado. Os dois homens discutem, o suspeito se aproxima da vítima, dá coronhadas na cabeça dele.

Na sequência, o policial penal se afasta. Em seguida, a discussão recomeça. Logo depois, a vítima se levanta, o suspeito novamente se aproxima, realiza diversos disparos de arma de fogo e abandona o local.

Por telefone, a vítima teria ainda xingado e desrespeitado a mulher. Ao saber do caso o policial penal foi até o local e matou o rapaz, de 24 anos, com diversos tiros de revólver calibre ponto 40. Os militares foram até a casa do suspeito. No local, a esposa do policial penal confirmou a autoria do assassinato e ainda revelou que agente de segurança não iria se entregar. O suspeito ainda é procurado pelas forças de segurança. No local do crime os militares ainda apreendera 16 máquinas caça-níqueis.

Sejusp

Em nota a Secretaria de Estado, Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que ainda "não é possível afirmar que foi um policial penal o autor de um homicídio cometido na noite de sexta-feira, no bairro Copacabana, em Belo Horizonte. O autor não foi localizado".

Contudo, o Sindicato do Policiais Penais de Minas Gerais (Sindpen-MG) confirmou que o autor do crime se trata de um policial penal que atua no complexo prisional Nelson Hungria, em Nova Contagem. O suspeito teria saído do plantão quando foi ao local armado.

" O sindicato se mantêm em alerta para que o caso seja esclarecido do melhor modo possível. Esse se trata de um caso atípico que envolve negativamente a instituição da polícia penal", destacou um trecho da nota.