Pai obriga filho de 6 anos a correr até a morte,estava acima do peso ; veja vídeo

Mundo – Um caso alarmante surgiu recentemente, deixando a comunidade em choque e gerando um intenso debate sobre os limites da disciplina parental.

Um homem está sendo julgado por homicídio após submeter seu filho de apenas 6 anos a um treinamento físico exaustivo, que resultou na trágica morte da criança.

O incidente, registrado em vídeo, revela o menino correndo incansavelmente sob a supervisão rigorosa e implacável de seu próprio pai.

Christopher J. Gregor, de 31 anos, foi inicialmente acusado de colocar em perigo o bem-estar de Corey Micciolo, que faleceu em abril de 2021. Agora, ele enfrenta acusações de homicídio em primeiro grau pela morte de seu filho.

O julgamento está viralizando nesta quinta-feira (2/5).

De acordo com as informações apresentadas durante o julgamento pela acusação, o pai, cuja identidade foi protegida por questões legais, justificou suas ações alegando que seu filho estava "acima do peso" e precisava emagrecer.

Essa justificativa desumana apenas aprofunda a crueldade deste caso já perturbador, mostrando uma completa falta de compreensão das necessidades físicas e emocionais de uma criança.

Testemunhas no julgamento, incluindo vizinhos e familiares, descreveram o padrão de comportamento abusivo do acusado, que frequentemente recorria a métodos extremos de "disciplina" para lidar com questões comportamentais e de saúde do filho.

Especialistas em psicologia infantil chamados para depor explicaram como tais práticas extremas de exercício físico são prejudiciais não apenas fisicamente, mas também psicologicamente para uma criança em desenvolvimento.

O vídeo, peça central do julgamento, mostra o menino claramente em estado de exaustão, lutando para continuar correndo enquanto seu pai o incentiva de maneira agressiva a não parar.

Em determinado momento, a criança tropeça e cai, visivelmente incapaz de se levantar, enquanto o pai insiste para que ele se erga e continue a corrida.

Os advogados de defesa argumentam que não havia intenção de causar danos, retratando o ato como uma tentativa mal orientada de ajudar o filho a melhorar sua saúde.

No entanto, a promotoria contesta essa visão, ressaltando a gravidade e as consequências fatais das ações do pai, caracterizando-as como um claro caso de homicídio culposo.

O impacto deste caso vai além do tribunal, gerando um debate mundial sobre os métodos de disciplina e cuidado parental.

Organizações de proteção à criança têm usado este caso para pressionar por leis mais rigorosas e claras sobre abuso infantil e negligência, além de promover uma maior conscientização sobre saúde e bem-estar infantil entre os pais.

Veja vídeo: