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Presença de usuários na região da antiga rodoviária causa transtornos a moradores na Capital

Por PH em 19/01/2024 às 08:51:31
Equipe da Guarda Civil durante abordagem na região da antiga rodoviária, em Campo Grande. - Foto: Isabela Duarte/ CBN CG

Equipe da Guarda Civil durante abordagem na região da antiga rodoviária, em Campo Grande. - Foto: Isabela Duarte/ CBN CG

Revista policial foi realizada nesta manhã, mas medida não é eficaz, segundo populares do entorno.

Comerciantes e moradores da região da antiga rodoviária afirmam que a presença de usuários de drogas e população em situação de rua é um transtorno constante.

O cozinheiro José Vilela, que trabalha na rua Joaquim Nabuco, afirma que o comércio está "morrendo" no local e que as famílias não conseguem andar pelas lojas por falta de segurança.

"O dono do lado foi obrigado a demolir porque roubaram tudo. Uma família não pode passar aqui, porque ficam pedindo. Ficam e não saem de jeito nenhum", conta Vilela.

Na manhã desta quinta-feira (18), a Guarda Civil Metropolitana realizou revista no local em um grupo de usuários de entorpecentes. De acordo com os guardas, a ronda é realizada periodicamente e se deparam muitas vezes com autores de pequenos furtos, como fios de cobre.

Guarda Civil

A equipe da CBN CG pediu retorno da Guarda Civil Metropolitana sobre as ações realizadas no entorno da Antiga Rodoviária, a fim de saber o destino dos usuários após as revistas.

A Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social, afirmou que realiza o trabalho preventivo e educativo na área "com objetivo de inibir e evitar os crimes" e que no caso de pessoas usuárias de substâncias psicoativas abordadas com produto de furto, roubo, armas ou quantidade de drogas que indiquem tráfico, são encaminhadas para a delegacia.

Assistência Social

A Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS) informou que as equipes de abordagem percorrem toda a região no entorno da antiga rodoviária e fazem a oferta dos serviços à pessoa em situação de rua, que tem por opção aceitar ou não o acolhimento.

Equipes também oferecem encaminhamento para tratamento da dependência química em comunidades terapêuticas por meio da parceria com a Subsecretaria de Direitos Humanos.

Em nota, a secretaria também informou que as recusas de atendimento por parte da população em situação de rua "são um direito garantido pela constituição federal e que a pessoa sob efeito de substância psicoativa, dificilmente aceita o acolhimento".

A Secretaria ainda informou que não participa de ações em conjunto com a polícia ou a Guarda Civil Metropolitana.

Neste mês, até quarta-feira (17), a SAS realizou 140 abordagens a pessoas em situação de rua. Em 2023, foram 2.515 abordagens e Campo Grande tem o total de 243 acolhidos.

Os telefones para contato com o serviço de abordagem social são: 99660-6539 e 99660-1469.

Fonte: CBN CG

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