Canal 73

Mulher que matou filhas a facadas é encontrada morta em Lago

Por PH em 19/12/2023 às 09:01:47

Corpo de Izadora Alves de Faria, 31 anos, foi encontrado no dia 7 de novembro Polícia ainda investiga se ocorrência se trata de suicídio

Izadora Alves de Faria, 31 anos, acusada de envenenar e matar as duas filhas a facadas dentro de casa, em Edéia (120 km da Capital), no dia 27 de setembro do ano passado, foi encontrada morta em um lago de Goiânia no dia 7 de novembro

De acordo com a ocorrência, um corpo foi encontrado na região do lago, foi recolhido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames de necropsia para que a identidade fosse verificada e constatada a causa da morte.

Entenda o caso

Izadora Alves de Faria suspeita de matar as filhas Maria Alice, de 6 anos, e Lavínia, de 10, em Edéia, Goiás

Izadora matou as duas filhas, Maria Alice, 6 anos, e Lavínia, 10, dentro da casa em que moravam, no Setor Samambaia, em Edéia. Ela revelou que envenenou e afogou as meninas antes de dar facada no peito.

A acusada fugiu após cometer o crime e foi encontrada à noite numa região de mata nas proximidades de casa, onde ficou horas escondida. Ao ser presa, Izadora confessou os homicídios e disse que tentou se matar. Ela estava com os pulsos cortados e relatou ter tomado chumbinho.

Na época, o delegado Daniel Moura, responsável pelas investigações, declarou que, na cena do crime, havia indícios de que a mulher tenha matado as filhas exatamente como detalhou.

O pai das meninas, que foi quem encontrou os corpos, contou que na noite anterior ao crime ele e Izadora haviam brigado, momento em que ela ameaçou tirar a própria vida e matar as filhas. De acordo com o homem, o relacionamento dos dois estava conturbado e ela precisava fazer tratamento psiquiátrico porque não estava bem.

Após a prisão, Ministério Público de Goiás (MPGO) pediu absolvição para Izadora, já que, conforme laudo pericial realizado pela Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), a mulher sofre de transtorno psicótico. O documento sustenta que, no dia do crime, ela era "inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato" e de "determinar-se de acordo com esse entendimento".

O órgão também pediu, além da absolvição, a inclusão de Izadora no Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator (Paili), criado para atender pessoas portadoras de transtornos mentais ou que manifestaram sofrimento mental no transcurso da execução penal em Goiás.

Fonte: g5news

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