Batoul Ali Awala, 36 anos, e outras três pessoas estavam sendo investigadas desde outubro do ano passado, depois de aplicarem golpe em comerciante do tradicional bairro da Mooca, na capital paulista.
A reportagem do site Campo Grande News, apurou que a libanesa possui pelo menos 26 antecedentes por estelionato, contrabando e descaminho e outros crimes, como violação de domicílio e ameaça. Uma das denúncias, por estelionato, foi registrada na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), de Dourados, no dia 27 de agosto de 2021.
Prisão em SP
De acordo com o portal R7, em outubro de 2022, Batoul Ali Awala marcou compra de uma carga contrabandeada de 2.000 unidades de cigarros eletrônicos na Mooca. Usando o nome de Andrea, ela se passou por compradora e negociou a carga com Janalyson José dos Santos e Ranielo Santos de Araújo.
No local do encontro para entrega da mercadoria, outros dois integrantes do bando – Ricardo Goulart Salman e Leonardo Arini Mozetic – chegaram de carro descaracterizado e falaram que seriam "delegados do Conselho Federal Parlamentar".
Como a carga era ilegal, os dois exigiram dinheiro para não prender os comerciantes. Com medo de serem presos, as vítimas transferiram R$ 5.750,00 para Luana Silva Alves, quarta integrante da organização. Os falsos policiais também ficaram com os cigarros eletrônicos.
A investigação da Polícia Civil revelou que os quatro se associaram para prática de crimes e Batoul era responsável em atrair vítimas. Os dois homens se passavam por policiais e Luana recebia o dinheiro extorquido.
Batoul Awala foi presa na região da Mooca. Leonardo Mozitec foi preso na região do Sacomã, na zona sul da capital paulista. Os endereços de Luana e Ricardo também foram alvos de mandados, mas os dois não foram localizados.
Na residência de Leonardo Mozitec foi encontrada a viatura falsa, além de computadores, celulares, distintivos, algemas, drogas e grande quantidade de dinheiro falso. Batoul Awala também estava com dinheiro falso.
Fonte: Dourados News