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Rio: depois de recurso negado, Garotinho não serĂĄ candidato a governo

O ex-governador Anthony Garotinho não concorrerá mais ao governo do Estado do Rio de Janeiro nas eleições de 2022. A retirada da pré-candidatura

Por PH em 19/07/2022 às 22:25:29
Foto : Divulgação

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O ex-governador Anthony Garotinho não concorrerĂĄ mais ao governo do Estado do Rio de Janeiro nas eleições de 2022. A retirada da pré-candidatura do polĂ­tico foi uma decisão do partido União Brasil anunciada hoje (19), na capital carioca. Garotinho fez uma live para comunicar que a direção do União Brasil decidiu pelo apoio a outro candidato. "Eu não serei candidato a governador".

A decisão vem dias depois de o colegiado do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) rejeitar, por unanimidade, na sessão plenĂĄria, recurso do ex-governador nos autos do processo por compra de votos nas eleições municipais de 2016. A decisão mantém a condenação do polĂ­tico a 13 anos e nove meses de prisão e multa. Pela legislação eleitoral, a condenação criminal em segunda instância torna o réu inelegĂ­vel nos oito anos seguintes ao da condenação.

Em março do ano passado, o colegiado do TRE/RJ condenou Garotinho, por unanimidade, pelos crimes de corrupção eleitoral, associação criminosa, supressão de documento pĂșblico e coação no curso do processo. A partir da Operação Chequinho, a Promotoria Eleitoral em Campos dos Goytacazes tinha denunciado o ex-governador por usar irregularmente o programa social Cheque Cidadão, da prefeitura da cidade fluminense, para cooptar votos para seu grupo polĂ­tico. Naquele ano eleitoral, a prefeita era a esposa do réu, Rosinha Matheus, e Garotinho era o secretĂĄrio municipal de Governo. Segundo a Justiça, o esquema concedia o benefĂ­cio, voltado a famĂ­lias de baixa renda, em troca do compromisso de votar nos candidatos indicados.

Apoio

O União Brasil vai apoiar o atual governador ClĂĄudio Castro (PL), candidato à reeleição. Garotinho decidirĂĄ até a próxima sexta-feira (22) se serĂĄ candidato a outro cargo ou não. Para tomar a decisão, terĂĄ conversas antes com seu grupo polĂ­tico.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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