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Mãe de crianças degoladas em Goiás se desespera e se joga sobre caixão

Por PH em 09/07/2022 às 14:44:06
Cenas da mãe de Luiz Otávio e, Ayla durante sepultamento em Bonópolis

Cenas da mãe de Luiz Otávio e, Ayla durante sepultamento em Bonópolis

Luiz Otávio Nunes Reis, 7 anos, e, Ayla Luciene Jesus Nunes, 5, foram veladas na casa da avó nessa quinta-feira (07), em Bonópolis. Em seguida, foi realizado um cortejo até o cemitério.

Cenas da mãe, nome não divulgado, das crianças Luiz Otávio Nunes Reis, 7 anos, e, Ayla Luciene Jesus Nunes, 5 anos, que foram brutalmente assassinadas na tarde dessa quarta-feira (06), em Bonópolis (456 km da Capital), durante o sepultamento dos filhos são fortes.

As crianças foram veladas na casa da avó nessa quinta-feira (07). Em seguida, foi realizado um cortejo pela cidade até o cemitério, onde as vítimas foram sepultadas em meio a muita dor e emoção dos familiares, vizinhos, amigos e de outros cidadãos que ficaram em choque com o crime.

As imagens mostram a mulher em desespero debruçada sobre o caixão de um dos filhos enquanto o outro é colocado na cova. Ela é amparada por familiares e amigos.

A tia das crianças, Luana Vitória Nunes da Silva, irmã da mãe, também aparece completamente abalada nas imagens, principalmente por estar enterrando os sobrinhos no dia de seu aniversário.

Como estava às vésperas do aniversário da tia, Luiz Otávio chegou a pedir para que ela fizesse um "bolinho" para comemorar.

"A gente tinha combinado de fazer um bolinho ou algo diferente, mas infelizmente a gente não vai poder comemorar porque quem pediu o bolo foi ele [Luiz Otávio]. Ele que falou "tia vai fazer bolo para gente?". Agora não vai ter como, é muito doloroso. É muito difícil, os "bichinhos" nem entende ainda o que fizeram com eles. Eu só quero justiça pela minha família, meus sobrinhos, minha irmã. Eu sei que não vai trazer eles de volta, mas eu quero justiça", afirmou Luana.

A Polícia Civil informa foi montada uma "força-tarefa" e que buscas pelo paradeiro do assassino estão sendo realizadas em toda região, inclusive, com apoio de helicóptero.

Entenda o caso

De acordo com as primeiras informações, Ayla e o irmão, Luiz Otávio, estavam em casa sozinhos, já que a mãe, nome não divulgado, estaria no trabalhando, ela é cuidadora de uma idosa no município, quando um homem, supostamente, identificado como Reginaldo José Barbosa, invadiu a casa.

O acusado teria degolado o menino e levado a menina num saco para um pasto que fica cerca de 300 metros, onde teria estuprado e, em seguida, degolado, como fez com o irmão da criança.

Uma vizinha chegou a relatar à polícia que chegou a ver "um homem" saindo da casa das vítimas por volta das 16h carregando um saco nas costas. Nesse saco estaria o corpo de Ayla, porém, a moradora explica que nunca imaginaria que o acusado estaria levando a criança.

Ao chegar em casa, a mãe das crianças se deparou com o filho morto e Ayla, até então, desaparecida. Entrou em desespero, pediu ajuda a vizinhos e a Polícia Militar (PM) foi imediatamente acionada.

Os militares confirmaram a denúncia, comunicaram o fato à Delegacia de Polícia Civil e Polícia Técnico-Científica (PTC), responsáveis pelos procedimentos de perícia no andamento da ocorrência.

Enquanto os investigadores trabalhavam na análise do corpo de Luiz Otávio e no perímetro da casa, para coletar evidências de ajudem a determinar as circunstâncias do homicídio e identificar o assassino, os policiais militares saíram em buscas pelo paradeiro de Ayla, até então, dada como desaparecida e do assassino.

Horas depois, a menina foi encontrada morta em uma região de pasto na saída da cidade. Corpo com sinais de estupro e o pescoço cortado.


Fonte: G5news

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