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MĂ©dico diz que presidente estĂĄ pronto para o trabalho

De alta médica, após dois dias internado em um hospital em São Paulo, por causa de uma obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro...

Por PH em 05/01/2022 às 12:57:17
Foto : Divulgação

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De alta médica, após dois dias internado em um hospital em São Paulo, por causa de uma obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro farĂĄ uma dieta especial por uma semana. Ele estĂĄ liberado para caminhadas leves e pronto para o trabalho. A informação é do médico Antônio Luiz Macedo, que acompanha o presidente desde 2018.

"O presidente sofreu um atentado anos atrĂĄs, uma facada, que originou uma cirurgia muito bem-feita pelos profissionais que atenderam ele. Mas, [ele] teve peritonite alguns dias depois do acidente. Essa peritonite gerou grande quantidade de reação imunológica no abdômen dele. Embora esteja tudo bem, as alças são boas, essas aderĂȘncias, às vezes, possuem quadro de obstrução intestinal. Normalmente nesses quadros nós não operamos direto, se faz uma sonda gĂĄstrica, hidratação parenteral, corta a alimentação", explicou o médico, em entrevista coletiva, logo após a alta.

Urnas eletrônicas

Antes de deixar o hospital para vir para BrasĂ­lia, onde não tem agenda oficial hoje, o presidente voltou a questionar a segurança das urnas eletrônicas. "As Forças Armadas foram convidadas pelo ministro Barroso para participar das eleições. Aceitamos participar de todo processo eleitoral, sem exceção. E a Defesa fez alguns questionamentos para o ministro [LuĂ­s Roberto] Barroso, do TSE, sobre fragilidades das urnas eletrônicas. Estamos aguardando a resposta do TSE. Pode ser que ele nos convença, pode ser que estejamos errados. Agora, se nós não estivermos errados, pode ter certeza que algo tem que ser mudado no TSE", afirmou Bolsonaro.

Ele acrescentou que "o brasileiro merece eleições limpas e transparentes". "E ninguém é dono da verdade aqui no nosso paĂ­s. A lei vai ser cumprida e teremos eleições limpas e transparentes, pode ter certeza disso", acrescentou. Bolsonaro disse ainda que "os votos vão ser contados".

Secretaria de Governo

O presidente foi questionado sobre suposta pressão para que a ministra da Secretaria de Governo, FlĂĄvia Arruda, deixe a pasta. Parlamentares do Centrão teriam defendido a saĂ­da da ministra do governo sob o argumento de que ela não cumpriu promessas de liberação de verbas. "A indicação da FlĂĄvia Arruda foi minha", disse Bolsonaro. O presidente ressaltou que FlĂĄvia Arruda não foi nomeada para o cargo por ser mulher, mas pela competĂȘncia. "Ninguém ligou para mim. Ninguém pede cabeça de ministro como acontecia no passado", acrescentou.

Bolsonaro disse ainda que "desconhece" onde a ministra teria errado para que a demissão dela fosse solicitada. "Se, porventura, [FlĂĄvia Arruda] estiver errando, como jĂĄ aconteceu, acontece, eu chamo e converso com ela. Ela não serĂĄ demitida jamais pela imprensa", disse.

Politização

Perguntado sobre as crĂ­ticas que sofreu nas redes sociais por supostamente pretender explorar a facada politicamente, o presidente reagiu. "Querem politizar uma tentativa de homicĂ­dio, isso é um desrespeito ao doutor Macedo", ressaltou Bolsonaro. "Falar que é uma facada fake, a faca passou perto de vasos e veias. O pessoal acha que seria uma armação. Não sangrou porque tudo vai pra dentro. Eu não queria estar aqui, estava previsto eu retornar para BrasĂ­lia. Querer dizer que é polĂ­tica, vitimização, tĂĄ de brincadeira, né?", questionou.

Projetos

Antes de deixar o hospital em São Paulo, o presidente da RepĂșblica classificou os projetos sancionados nos Ășltimos dias, como o que desonera a folha de pagamento e o que criou o AuxĂ­lio Brasil, de "fantĂĄsticos".

Anvisa

Bolsonaro criticou a AgĂȘncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria (Anvisa) por recomendar a suspensão da temporada de cruzeiros marĂ­timos no Brasil. "O mundo todo tĂĄ de olho em nós. Não é porque somos bonzinhos não, é porque nós temos muito a oferecer. O Brasil é uma potĂȘncia no agronegócio, é uma potĂȘncia mineral, é uma potĂȘncia no turismo - lamento a decisão que tivemos agora, não pelo meu governo, pela Anvisa, no tocante aos cruzeiros. O Brasil é uma potĂȘncia", afirmou.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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