A socialite conheceu Vitor Lúcio Jacinto, 42, por um aplicativo de relacionamento, enquanto ele trabalhava como segurança em um restaurante. Com o namoro, ele passou a ser sustentado por ela, chegando a ganhar, inclusive, um carro Porsche, avaliado em R$ 2 milhões.
A socialite foi presa na terça-feira (29) acusada de ser a mandante do assassinato do namorado, Vitor Lúcio Jacinto, 42. Ela nega, mas, segundo investigação da polícia, teria prometido pagar R$ 200 mil ao corretor Carlos Alex Ribeiro de Souza, 28, uma espécie de "faz tudo" do casal, para executar o crime.
A motivação, ainda de acordo com a Polícia Civil, teria sido a descoberta de traições. Já a socialite afirma que a morte ocorre em razão da disputa de Jacinto e Souza pelo seu dinheiro.
Ao buscar esclarecer o homicídio, até então com autor desconhecido, policiais civis do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa) chegaram até a empresária e o corretor.
Nesta terça, os agentes cumpriram os mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça de São Paulo contra os dois. Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos e a polícia encontrou o carro e a arma que teriam sido usados no crime. O inquérito, tornado sigiloso, vai prosseguir.
Na delegacia, Carlos confessou que receberia R$ 200 mil para matar Vítor Lúcio, mas disse que o dinheiro ainda não havia sido pago. Ele afirmou que sua motivação era financeira e negou ter relação amorosa com a empresária.
No dia do assassinato, Carlos teria convidado Vitor para ver um terreno que estava à venda. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que os dois saem juntos, dentro do mesmo veículo.
No caminho, na rodovia Castelo Branco, o corretor teria dado um tiro pelas costas da vítima e depois a levou até a represa Guarapiranga. O corpo foi encontrado parcialmente carbonizado e com uma corda.
O advogado que defende a empresária, Celso Vilardi, disse que Anne Frigo negou ser a mandante do assassinato em depoimento prestado nesta terça. A empresária teria dito que os R$ 200 mil prometidos a Carlos seriam por um dossiê encomendado sobre o ex-marido, e que o assassinato teria partido do corretor.
Nesta quinta (1º), Carlos deve prestar novo depoimento. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do corretor.
Fonte: Dol