Crime foi registrado na madrugada do último dia 13, em Goiânia. O religioso era sócio da vítima e a motivação seria desavenças no negócio que tinham juntos.
O assassino do motorista de aplicativo Sebastião Filho Ibiapino de Miranda, 41 anos, morto a facadas e o corpo encontrado num córrego da Capital, no último domingo (13), foi identificado como um "pastor" de 57 anos, que também é policial militar aposentado, nome não divulgado, que era sócio da vítima em um espaço para eventos na Capital.
Segundo as investigações, a motivação do crime seria "desavenças" devido ao negócio que os dois mantinham juntos. Porém, para justificar o assassinato, encomendado a quatro "jovens" da igreja, todos entre 18 e 24 anos, o pastou inventou que Sebastião era estuprador.
"O pastor tinha essa desavença na sociedade com a vítima e inventou para os jovens que a vítima era um estuprador e convenceu os quatro de cometer o crime. Em troca, eles poderiam ficar com o dinheiro da venda do carro da vítima", contou o delegado André Veloso.
Como pagamento pela execução do motorista, o pastor teria dito que poderiam ficar com o carro da vítima, vender e dividir o dinheiro.
De acordo com a ocorrência, no dia 13 de novembro, Sebastião foi a um morro participar de um culto. O pastor levou os quatro rapazes, entregou as facas e fugiu. O grupo, então, simulou um assalto, rendendo a vítima e a esfaqueando várias vezes.
Os assassinos ainda filmaram o motorista sangrando, sendo levado para um córrego, onde o corpo e as facas usadas no crime foram jogados.
A Polícia Militar recebeu denúncia sobre o crime e consegui localizar os quatro assassinos no último dia 19. Como não havia flagrante ou mandado de prisão, os quatro foram levados à delegacia, ouvidos e liberados.
"Informalmente, todos confessaram e falaram que o crime tinha sido encomendado pelo pastor. Eles realmente acreditaram que a vítima seria um estuprador", disse Veloso.
A Polícia Civil pediu a prisão deles à Justiça e prendeu os cinco acusados na manhã desta segunda-feira (21), em suas casas. Eles devem responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O delegado contou que a vítima, Sebastião Filho Ibiapino de Miranda, e os quatro jovens suspeitos frequentavam a igreja em que o pastor pregava.
G5news