Miguel Aristides Arguello Pizzani, 51, executado a tiros na noite de ontem (20) na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul, tinha antecedentes criminais por tráfico de drogas e teria sido pistoleiro do narcotraficante Afranio Pinazo Garcete, preso em 2015.
Pizzani foi morto a tiros por pistoleiro de moto quando seguia a pé para sua casa, na área central de Pedro Juan Caballero, cidade separada por uma rua de Ponta Porã (MS), a 313 km de Campo Grande. O crime ocorreu perto da Faculdade de Ciências Agrárias da UNA (Universidade Nacional de Asunción).
Investigadores da Polícia Nacional recolheram 16 cápsulas deflagradas de pistola 9 milímetros no local. Os policiais procuram imagens de câmeras de segurança para tentar identificar o pistoleiro, que estaria sozinho de moto e sem capacete.
Afranio Garcete foi preso no dia 23 de fevereiro de 2015 em um apartamento de luxo na capital paraguaia. Oriundo de Pedro Juan Caballero, Afranio era escoltado por cinco seguranças, um deles Miguel Pizzani.
Na época com 30 anos de idade, Afranio foi apontado como líder de esquema que mandava média de 100 quilos de cocaína por mês para o Brasil. A droga vinha em pequenos aviões da Bolívia e do Paraguai era enviada de carro pela fronteira com Mato Grosso do Sul. Em 2018, Afranio foi condenado a 10 anos de prisão por narcotráfico e continua preso no Paraguai.
CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS