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Traficante de drogas ganhador da Mega Sena é executado a tiros

Por PH em 15/01/2022 às 11:27:11
Foto : Divulgação

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Um homem que ganhou R$ 25 milhões na Mega-Sena e chegou a usar parte do valor para comprar Bitcoin, foi assassinado no final de dezembro de 2021.

Segundo as investigações, ele tem um patrimônio de R$ 500 milhões e pode ser um ex-membro do crime organizado.

Homem que ganhou na Mega-Sena e comprou cerca de R$ 300 mil em Bitcoin foi assassinado

A Polícia Civil de São Paulo investiga o que aconteceu e motivou um crime de assassinato em plena luz do dia. O ocorrido, segundo informações do Domingo Espetacular, no dia 27 de dezembro de 2021, após uma série de crimes na região do Tatuapé, em São Paulo.

Anselmo, que era conhecido como "Magrelo", foi alvo de vários disparos e faleceu no local. Seu braço direito e motorista, Antônio Corona Neto também morreu na hora.

O poderio de Anselmo no tráfico internacional de drogas chegou a ser equiparada a de André do Rap, sendo que ele já foi até considerado pelas autoridades como possível líder do PCC. Mas a ação do Magrelo era separada do grupo e ainda não está claro o que motivou sua execução.

Quando lavava dinheiro, Anselmo utilizava várias técnicas para ludibriar investigações, como uma possível compra de Bitcoin e até bilhetes premiados da Mega-Sena. Um dos bilhetes que ele comprou tinha o prêmio de R$ 25 milhões, situação apurada pela polícia agora no esquema de lavagem de dinheiro.

Na apuração policial, apesar de não ter vínculos com o PCC, Anselmo era considerado um intermediador de compras internacionais, conhecidos como "brokers" pelas autoridades. Seu patrimônio agora está sob observação.

Desembargadora acredita que criptomoedas é um meio de pagamento muito usado

As investigações contra Anselmo começaram antes dele ser assassinado, também em 2021. Isso porque, ele pediu a 2.ª via de um RG falso, sendo que naquele momento as autoridades foram alertadas sobre o caso e começaram a investigar seus passos.

Além disso, ele recebeu quase R$ 25 milhões de uma premiação da Mega-Sena, com três cotas de cinco de um bolão vencedor. Com esse dinheiro, ele comprou R$ 300 mil em Bitcoin, além de realizar outras aplicações.

A desembargadora Ivana David disse que as criptomoedas, como o Bitcoin, são comuns como meio de pagamento.

"A moeda mais fácil para ele trabalhar com certeza são essas moedas do mundo digital. A criptomoeda, é uma ferramenta, um meio de pagamento muito usado. Até porque, muitas dessas formas transitam no que a gente chama de dark web, fora daquela plataforma mais transparente que tem a internet".

O ex-traficante assassinado vivia uma vida sem ostentação e era considerado discreto, mas agora tem seu patrimônio sob investigação após ser morto. A polícia ainda não tem suspeitos do envolvimento do assassinato, mas com quebras de sigilo as autoridades esperam encontrar mais informações.

Fonte: Yahoo

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