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Filha de empresários e sindicalista morreram em garimpo de MT quando apagavam código de rastreio de dinamites

Por PH em 01/09/2021 às 18:45:26
Foto : Divulgação

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Investigação da Polícia Civil aponta que as dinamites que explodiram em um garimpo em Guarantã do Norte, no dia 20 de agosto, provocando a morte da universitária Daniella Trajano Dalff, de 28 anos, e do presidente da Cooperativa dos Garimpeiros, Mario Lucier Caldeira, e ferindo outras três pessoas, estavam no local de maneira clandestina.

Conforme o delegado Victor Hugo Caetano Freitas, da Polícia Civil, as vítimas manuseavam um solvente inflamável para apagar os códigos de rastreio dos explosivos, com a finalidade de comercialização no mercado ilegal.

Os códigos são obrigatórios em todo material explosivo e servem para rastrear a carga desde a origem até o destino final do material, que tem o uso controlado pelo Exército Brasileiro.

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A investigação apurou que a supressão dos códigos foi feita para evitar que o material fosse rastreado e pudesse, assim, ser vendido no mercado clandestino.

As cargas de dinamite não deveriam estar em Guarantã, foram movimentadas clandestinamente. O rastreio desse tipo de carga tem uma rota traçada e não pode ser desviada.

Relatórios do Exército Brasileiro sobre o rastreio do material explosivo e o da Gerência de Operações Especiais (GOE), da Polícia Civil, sobre a detonação da dinamite e dos cordéis, serão anexados ao inquérito policial e vão subsidiar a investigação.

Fonte: G1 MT

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