Brasil – Uma comunidade em choque, em São Lourenço, Niterói, tenta compreender a tragédia que se abateu sobre a região na noite desta segunda-feira. Ilias Olachegoun, de 30 anos, natural do Benin, foi preso por homicídio qualificado por motivo fútil, praticado por meio de tortura, contra sua própria filha, Aoulath Alyssahda, de apenas 8 anos.
O trágico crime teve início quando a pequena Aoulath, segundo as autoridades, pegou um objeto de um colega de classe e levou para casa. A professora comunicou o ocorrido ao pai, desencadeando uma reação chocante. Ilias Olachegoun, como forma de punição, teria espancado brutalmente a própria filha.
Ele alegou que agrediu a menina "para corrigi-la" e seu advogado afirmou que ele "não soube controlar a raiva". Durante a detenção, Ilias expressou arrependimento, visivelmente abalado e chorando intensamente. Aoulath Alyssahda foi vítima de agressões que resultaram em sua morte.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, e, ao questionar Ilias sobre os ferimentos da criança, ele teria admitido ter "batido um pouco". A perícia no local do crime revelou a presença de um cinto, supostamente utilizado nas agressões.
Investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) indicam que a menina sofria tortura há algum tempo, visto que as lesões encontradas no corpo não eram recentes.
O exame do Instituto Médico Legal (IML) revelou inúmeras lesões nas costas, tórax, braços e face de Aoulath Alyssahda. Ilias Olachegoun foi encaminhado para uma unidade prisional, onde enfrentará acusações de homicídio qualificado.
A comunidade local se mobiliza em busca de respostas e justiça diante de um crime tão brutal que ceifou a vida de uma criança inocente.
Fonte: CM7BRASIL