Os mortos na chacina ocorrida na madrugada deste sĂĄbado (7/10) em Ponta Porã eram investigados pela polĂcia paraguaia por suspeita de crimes cometidos na região de Pedro Juan Caballero. As duas cidades fazem fronteira "seca" e são divididas apenas por uma rua.
Todos seriam integrantes de um grupo criminoso que atua na região de fronteira entre os dois paĂses.
A casa onde o quarteto foi atacado por pistoleiros seria uma espécie de "abrigo" e no local a polĂcia brasileira encontrou trĂȘs pistolas calibre 9 milĂmetros apreendidas para andamento das investigações.
Apesar do inĂcio dos trabalhos de apuração, não é descartado que o caso tenha ligação com o atentado a duas juĂzas ocorrido no inĂcio de setembro em Pedro Juan, e ao assassinato de Charles Gonzales Coronel, 32, filho de Clemencio GonzĂĄles Giménez, o "Gringo".
A PolĂcia Nacional do Paraguai vem atuando junto às autoridades brasileiras.
O caso
Como mostrado pelo Dourados News anteriormente, os quatro jovens chegavam por volta de 4h40 ao imóvel localizado na rua Nespereira, no Residencial Ponta Porã, quando foram surpreendidos por pistoleiros.
As vĂtimas ocupavam um GM Ônix que ainda estava ligado quando a PolĂcia Militar foi acionada.
Eles tentaram correr da ação dos assassinos, mas acabaram crivados de bala e morreram antes do socorro chegar.
Os investigadores apuraram que dezenas de tiros foram disparados.
A maioria das cĂĄpsulas encontradas eram de calibre 9 milĂmetros, conforme as informações repassadas pela Secretaria Municipal de Segurança PĂșblica de Ponta Porã.
Fonte: Dourados News