Canal 73

'Me casei com o irmão da amante do meu ex marido'

Por PH em 20/08/2023 às 11:25:36
Cida se casou com o irmão da amante do seu ex-marido e teve seu final feliz Acervo pessoal

Cida se casou com o irmão da amante do seu ex-marido e teve seu final feliz Acervo pessoal

A dona de casa, Maria Aparecida Martins, de 41 anos, foi traída pelo marido e, após um término conturbado e cheio de conflitos, ela conheceu Gessilei pelas redes sociais e foi consolada por ele. Mas, por ironia do destino, ele era o irmão da mulher pela qual seu ex se apaixonou

"Venho de uma família simples, do interior de Minas Gerais. Sou a filha mais velha de três irmãs. Meus pais eram muito rigorosos, não tínhamos liberdade para sair sozinhos, me sentia muito presa em casa. No início de 1998, conheci um rapaz e comecei a namorá-lo escondido. Passaram-se dois meses assim, até que decidi contar para o meu pai. Lhe disse que o rapaz queria ir lá em casa para pedi-lo para namorar comigo. Nossa, foi a maior confusão! Meu pai não queria deixar de jeito nenhum, ameaçou me tirar da escola e muito mais. Até que, depois de muita insistência, ele cedeu e deixou. Foi uma festa! Achei que, finalmente, ia poder sair sozinha com meu namorado. Doce ilusão! Só podíamos namorar até 21h30 e aos sábados e domingos. Minha mãe ficava nos vigiando. Então conversando com meu, então, namorado, nossa única alternativa foi casar. Por isso, com apenas 10 meses juntos, me casei com ele aos 16 anos de idade.

O que eu pensava que seria a minha libertação, passou a ser minha maior angústia. E, assim, começou a minha história. Fui morar na casa do meu sogro com três meses de casada. Com menos um ano, logo quis me separar, estava sofrendo. Mas minha mãe não permitiu e me fez voltar, ela dizia que já que me casei, agora tinha que aguenta

No final de 1999, meu marido resolveu ir embora para morar em Portugal e eu fiquei. Seis meses depois, também fui, achando que iria viver em paz. Mais um engano! Meu marido não tinha responsabilidade com as contas da casa, tínhamos que ficar o tempo todo nos mudando por falta de pagamento do aluguel. Era um verdadeiro martírio!

Morei quatro anos em Portugal. Brigávamos horrores, até que ele me agrediu fisicamente e saiu de casa. Só apareceu uma semana depois já com a passagem comprada para voltar ao Brasil. Confesso que eu não contava nada do que acontecia comigo para os meus pais, nem para a minha família por pura vergonha. Porque, até então, para todos, meu marido era um cara super legal e todos gostavam dele, ninguém iria acreditar em mim. E foi dito e feito! Ele ligou para a minha mãe e lhe disse que estava indo embora de Portugal. Ela fez de tudo para eu voltar junto e não ficasse lá sozinha. E, mais uma vez, ouvi minha mãe e fui para o Brasil no ano de 2002.

Chegando, alugamos uma casa e compramos todos os móveis novos. Ele era mecânico e logo abriu uma oficina com o dinheiro que ganhou trabalhando na Europa. Não demorou muito para recomeçarem as brigas constantes. Ele me deixava sozinha em casa direto e ia para os botecos beber, saía com os amigos e nem se importava comigo. Até que cansei e lhe disse que não queria mais continuar casada. Fui para a casa da minha avó procurar um abrigo e acolhimento naquele momento e, quando retornei para buscar minhas coisas, estava tudo quebrado e minhas roupas queimadas. Ele começou a me xingar de todos os nomes horríveis possíveis, alegou que eu tinha outro homem, que estava o traindo. Inventou muitas inverdades e me acusou de várias coisas horríveis! Voltei para a casa da minha mãe só com a roupa do corpo e chorando muito e ele ficou na casa.


Cida morou em Portugal antes de ir para os Estados Unidos — Foto: Acervo pessoal

Cida morou em Portugal antes de ir para os Estados Unidos — Foto: Acervo pessoal

Lá era impossível conviver com meu pai, tudo que eu fazia ele me jogava na cara. Não aguentei e saí da cidade deles para Tarumirim, onde nasci, e fiquei com a minha avó. Lá eu estava no "céu" e não sabia. Comecei a trabalhar como doméstica, voltei a estudar à noite, porque quando me casei, parei de estudar no segundo ano do segundo grau.

No início de 2003, meu marido me procurou jurando estar arrependido e como eu era boba, ingênua e ainda gostava dele, acabei reatando. Nós ficamos juntos nem três meses e ele resolveu ir embora para os Estados Unidos via México, já que não tinha visto americano. Sabendo de todo meu sofrimento, em maio de 2003, meu marido falou que ia me levar para os Estados Unidos e me fez comprar roupas de frio, mala de viagem e me disse que uma mulher ia entrar em contato comigo para combinar tudo. Ele só voltou a me telefonar três meses depois, em agosto. E eu já tinha decidido que não iria mais para os EUA, para mim já era. Comecei, então, a trabalhar em uma padaria na minha cidade de segunda a segunda, sem tempo para nada. Aos 22 anos, vi que poderia começar tudo de novo. Voltei para os meus pais, que não me deixavam sair à noite. Vivia numa prisão. Era só de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Não tinha vida social e nem me permitiam ter!

Em dezembro de 2004, meu marido apareceu de novo. Juro que não queria nem vê-lo pintado de ouro. Mas, como o povo lá de casa gostava dele, eles ainda se falavam via internet, aí minha mãe começou a fazer a minha cabeça dizendo que estava mudado, que ainda gostava de mim, me falava que poderia um dia me arrepender, daí decidi conversar com ele por telefone e disse que só reataria o nosso casamento se ele viesse para o Brasil. E, para minha surpresa, em fevereiro de 2005, ele voltou e reatamos a nossa história. Nessa altura, já tínhamos quase seis anos de casados e eu não engravidava de jeito nenhum, embora já tivesse tentado algumas vezes. Só de pensar que eu poderia não ser mãe um dia minha alma sangrava! Após sua volta, depois de muitas conversas, meu marido me convenceu a adotar uma criança.

No dia 25 de julho de 2005, três dias depois do meu aniversário, bateu na minha porta um amigo do Conselho Tutelar com um bebêzinho de pouco mais de dois meses de vida, falando que não tinha lugar pra ele ficar, que o bebê estava sofrenado maus tratos. Quando o segurei em meus braços, o menino olhou para mim e sorriu. Foi ali, naquele momento, que eu pari meu primeiro filho! Chorei de emoção! Conheci um amor que, até então, eu duvidava que existia! João Vitor veio para ficar uns dias na minha casa e nunca mais foi embora! Hoje ele já está com 18 anos. Meu amor por aquele bebê foi tanto, que logo dei entrada no pedido de adoção. Eu já não estava mais sozinha, era mãe! Todos na minha família o receberam com muito amor.

Estava tudo indo tudo muito bem, até que meu marido começou com as bebedeiras de novo. Só chegava de madrugada e aí rolavam brigas e mais brigas. Nessa época, não parávamos em cidade nenhuma. Rodei por Minas Gerais quase toda acompanhado ele e não tínhamos para onde voltar. E assim foi passando o tempo até que, um certo dia, meu marido chega em casa e me disse que uma mulher falava por aí que tinha um filho dele. Quase enlouqueci. Ele saiu de casa e meu mundo caiu! Tentei tirar minha própria vida, me sentia um lixo de ser humano, não queria viver mais. Até que saiu o resultado do exame de DNA e o filho não era dele. Mas, eu estava muito mal. Fui parar no hospital e, quando voltei, meu filho me abraçou e disse que Papai do Céu tinha falado com ele que eu iria para casa.

Naquela hora, decidi não me importar mais com nada em relação ao meu marido pelo meu filho. E não me importava o que ele fizesse, eu iria aguentar pelo meu filho. E assim passaram-se os anos. Voltamos a morar na minha cidade natal, em Tarumirim e meu filho já estava com nove anos de idade. Nessa época, conseguimos comprar um supermercado pequeno e eu trabalhava igual uma louca. Idiota, deixei meu marido colocar o negócio no nome do pai dele com o argumento que era policial aposentado e, caso precisasse de crédito, seria aprovado. Até que enfim, nossa vida melhorou, financeiramente. E até parecia que as coisas estavam realmente mudando.

Em 2016, quis procurar um médico especialista para saber porque não engravidava. Até convenci meu marido de fazer os exames, quando descobri que não tinha nada de errado comigo e sim com ele: era estéril! O médico até cogitou a ideia de comprarmos os espermas de outra pessoa num banco, mas ele não quis. Logo, decidi adotar de novo e fizemos todo o processo, entramos para a fila. Em 2017, meu marido estava cada vez atolado em dívidas por conta de negócios errados e mal feitos que fez, aí não tivemos escolha a não ser vender o nosso supermercado antes que perdêssemos tudo. Ele cogitou de novo a vontade de retornar a viver nos Estados Unidos e tentar a vida por lá. Mas, dessa vez eu iria com ele, mesmo sendo contra. Até que, em dezembro de 2017, ele me convenceu a ir para o Rio de Janeiro passear.

Concordei e no mesmo dia ele me propôs tentar tirar o visto americano na cidade. Falei que o Consulado não ia me dar o visto mesmo e fiz só para ver que eu estava certa. E, para minha total surpresa, no dia 13 de dezembro de 2017, consegui. Nem fiquei feliz! Eu não queria morar nos EUA. Meu marido mal chegou na nossa cidade, em Tarumirim, e já tinha comprado a sua passagem para o próximo mês. Eu não queria ir de jeito nenhum e também não queria ficar na casa dos meus pais novamente. Pois quando foi dia 17 de dezembro de 2017, recebi um e-mail do Consulado Americano informando que o meu passaporte e do meu filho tinham sido roubados na saída do Rio de Janeiro. Falaram que a van dos Correios foi assaltada e mais de 600 passaportes furtados. Como eu já não queria ir embora mesmo, achei até bom e encarei aquilo como mais um sinal. O Consulado me informou que eu teria que tirar outro passaporte e voltar novamente lá para pegar o visto americano.

No dia 22 de janeiro de 2018, fomos para a casa dos meus pais e no meio do caminho meu marido liga para o meu sogro e fala que ele poderia alugar a nossa casa e vender todas as nossas coisas que eu não iria mais voltar a morar lá. Fiquei arrasada! Três dias depois, ele viajou para o Estados Unidos e eu fiquei na casa dos meus pais com meu filho. Meu Deus! Como meu pai seguia sendo uma pessoa difícil de lidar. No dia que peguei meu passaporte com o visto em mãos, em 2018, viajei para os EUA com uma mala e meu filho nos braços. Chegando lá, meu marido já tinha alugado uma casa. Fui morar na cidade de Milford, em Massachusetts, onde ele já estava. Passei a trabalhar com limpeza de obras, ganhando 800 dólares por semana! Ainda não falava inglês, mas não me prendi a isso. Arregacei as mangas e fui trabalhar! E isso começou a incomodar meu marido, que começou de novo a falar que queria ir embora para o Brasil. Bati o pé que não voltava mais pois, enfim, estava podendo dar uma vida boa e digna ao meu filho. E, assim, começou o meu inferno na Terra novamente. Ele começou a mandar dinheiro para o Brasil no nome do pai dele e ainda queria que eu fizesse o mesmo. Não aceitei e ele me xingava o tempo todo. Comecei a trabalhar em uma empresa de limpeza de casas. No final de 2018, já não estava mais aguentando aquela vida, 20 e tantos anos e tudo igual. Meu marido não mudava. Eu orava à Deus pedindo para me tirar daquela vida. Eu não era feliz!

Até que maio de 2019, ele, que mal dormia na minha cama, passou a dormir, desativou o seu Facebook e tirou a senha do celular. Logo, achei tudo aquilo muito estranho e vi que tinha alguma coisa errada. Meu marido começou a viajar todo fim de semana dizendo ser a trabalho. E, assim, se passaram alguns meses. Quando chegou setembro, a prima dele me contou (aliás, ela foi a única que teve coragem de me contar) que ele não estava viajando a trabalho nada, mas que tinha arrumado uma outra mulher e que todos da família dele no Brasil já sabiam, menos eu. Cheguei em casa e ele estava falando por chamada de vídeo com a tal mulher e eu surtei! Queria matar esse cara! Só não avancei em cima dele porque meu filho abriu a porta e ele saiu correndo. Obviamente, depois de toda essa humilhação, decidi me separar. E como ele viu que eu estava mesmo decidida, veio todo manso dizendo que me amava, que temos um filho, que ele ia sofrer sem mim. Eu estava tão decida a acabar com tudo, que era a mesma coisa de não estar ouvindo nada.

Finalmente, dia 20 de setembro de 2019, ele saiu de casa. Tive que me mudar nesse período e não tinha nada: só as minhas roupas e do meu filho.Fizemos a nossa mudança no meu carrinho velho, caindo aos pedaços. Mas tudo de cabeça erguida e com muita dignidade! Tive grande amigas do meu lado me apoiando. Na mesma semana em que me mudei, consegui um trabalho de limpeza de um supermercado que começava às três e ia até as seis horas da manhã, isso de segunda a segunda. Eu não parava. Eram 30 dólares por limpeza, ganhava pouco, mais o montante já era metade do valor do meu aluguel. Passei a ser babá também e cuidava de duas crianças para complementar a minha renda.


Cida descobriu traição do marido e se divorciou — Foto: Acervo pessoal

Cida descobriu traição do marido e se divorciou — Foto: Acervo pessoal

E, assim, eu já estava com três empregos. Trabalhei que nem uma louca, não desisti e não voltei para o traste do meu ex marido. Agora sim, estava realmente feliz e realizada de estar conseguindo viver sozinha e em paz com meu filho. Nesse meio tempo, meu ex tinha sumido com a amante., ninguém sabia notícias de onde ele estava, por onde andava. Até que, um belo domingo, entro no Facebook e vi que tinha um comentário dele numa postagem de um rapaz que eu era amiga. Não pensei duas vezes e xinguei ali nos comentários. Logo recebi uma mensagem no privado de um tal de Gessilei, me pedindo para não xingar ninguém no Facebook dele, já que se tratava da sua página de trabalho.

Fiquei curiosa para saber quem era aquele cara. Quando entrei no seu perfil, logo a primeira foto que vi foi da amante do meu ex marido e fiquei chocada! Ele era irmão da dita cuja. Passaram-se 30 dias, e ele me desejava "bom dia" via mensagem e eu o "mandava pro inferno". Estava sem a menor paciência. Ele me desejava "boa noite" e eu só o xingava. Até que um dia, pensei: "Gente, esse menino não cansa de ser xingado não"?

Daí, perguntei o que queria comigo. Ele respondeu na hora que não era nada, só buscava amizade. Eu ri e disse que era impossível, porque ele era cunhado do meu ex marido, a pessoa que mais me fez mal na vida. Todo calmo e educado, ele disse que me entendia e falou que já tinha passado por isso também. Me contou que foi traído e não concordava com o que eles fizeram. Com isso, ele me desarmou. Passei a retribuir todos os "bom dia" e já não o xingava mais. Ele insistiu e me fez uma proposta de não tocarmos mais no nome nem do meu ex, nem da irmã dele.

Cida e Gessilei se conheceram no Facebook — Foto: Acervo pessoal

Cida e Gessilei se conheceram no Facebook — Foto: Acervo pessoal

Conversa vai, conversa vem, descobri que nós somos da mesma cidade e que eu já havia estudado com uma outra irmã dele. Desvendamos várias outras coincidências, como que o filho dele, que mora no Brasil, fez aula de Taekwondo junto com meu filho, entre outras coisas. E, assim, quando vimos, nós já estávamos fazendo chamada de vídeo e tudo. Até que uma amiga me chamou atenção de que eu estava empolgada demais e que ele era cunhado do meu ex. À noite, Gessilei me ligou e falei que não podia mais continuar conversando e, para minha surpresa, ele falou que não estava fazendo nada de errado e disse que se falasse que queria namorar com ele, que mudava na mesma hora o seu status do Facebook. Duvidei, é claro. Ele foi lá e mudou para relacionamento sério comigo. Não acreditei no que vi! Pronto, agora estava formada a confusão em família! O lado bom era que estava tudo em casa, não é mesmo? Na família dele, logo todos viraram as costas para ele e também para mim. E sempre dizíamos que o mais importante era nós dois.

Em março de 2020, me vi sem nada de novo, pois com a pandemia perdi todos os meus três empregos e a única saída que vi era voltar para o Brasil. Meu namorado não apoiou e convidou a mim e meu filho para morarmos com ele. Não era bem o que eu queria, pois tinha acabado de sair de um casamento conturbado de mais de 20 anos. Pensei em ir e passar só um tempo, até o mundo todo voltar ao normal. Passado um pouco o período crítico da pandemia, voltei a trabalhar igual uma louca, onde limpava de 10 a 12 casas num único dia. Ficava exausta! Mas só pensava em trabalhar.

Início de setembro de 2020, verão bombando nos EUA e eu tinha que tomar um remédio, mas precisava fazer um exame antes para descartar gravidez antes de usar a medicação. E quase caí da cadeira quando vi que o teste deu positivo! Eu, grávida, aos 38 anos? Gessilei também ficou muito feliz por ser pai novamente! Descobrimos que estava esperando uma menina, que se chamaria Valentina.

Cida engravidou de Valentina aos 38 anos — Foto: Acervo pessoal

Cida engravidou de Valentina aos 38 anos — Foto: Acervo pessoal

Nessa época, meu ex resolveu morar em outro estado, que ficava a 17 horas de onde eu morava e meu filho, que em um momento de rebeldia decidiu ir morar com ele, foi junto. Eu, que estava tão feliz com a notícia de gerar uma vida, por outro lado, passei a minha gravidez inteira chorando por sentir saudade do meu primogênito. Meu bebê nasceu sem meu filho estar por perto, o que me deixou muito triste. Minha Valentina nasceu no dia 8 de maio de 2021. Quando João Vitor conheceu a irmã, ela já estava com um mês de vida.

Em setembro de 2021, meu filho me liga e diz que o pai dele voltou para o Brasil. E não lhe dei outra escolha: ele tinha que vir para perto de mim. Assim, meu filho voltou para casa para minha total felicidade e tranquilidade. Até que enfim minha família estava completa. E com a ida do meu ex marido para o Brasil e pelo fato dele ter abandonado o filho, pude dar entrada para regularizar os documentos americanos do João. Ele já conseguiu tirar a carteira de motorista e tem autorização de trabalho aqui na América, com grandes chances de conseguir o Green Card.

Cida mora com Gessilei e os filhos João e Valentina nos Estados Unidos — Foto: Acervo pessoal

Cida mora com Gessilei e os filhos João e Valentina nos Estados Unidos — Foto: Acervo pessoal

Hoje, posso dizer que Deus tem suas formas de agir e que não conseguimos entender no nosso tempo. Agora vejam, meu marido é irmão da mulher por quem fui trocada pelo meu ex marido, ela era amante dele. Aos 38 anos, engravidei de forma natural e minha filha Valentina já tem dois anos. Em novembro, meu marido e eu vamos fazer quatro anos juntos, nos amando e vivendo super bem! Depois do nascimento da menina, voltei a trabalhar limpando casas. Não tenho dinheiro, mas o que tenho hoje na minha vida não trocaria por nenhuma fortuna, pois tenho paz e plena felicidade."

Fonte: Marie Claire

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