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Criminoso do Novo Cangaço que disse que "Bandido trabalha demais" morre em confronto com a Rotam

Por PH em 11/06/2023 às 13:01:19

Ele é apontado como autor de vários crimes contra agências bancários em pelo menos cinco estados brasileiros.

Laurêncio Francisco da Silva, de 54 anos, conhecido como "Loro" e "Véio Laurêncio", morreu em confronto com policiais das Rondas Ostensivas Metropolitanas (Rotam), em Aparecida de Goiânia. A troca de tiros ocorreu na tarde de sexta-feira (9). O criminoso tem extensa ficha criminal e ficou famoso após entrevista à Record TV Goiás, quando disse que "bandido trabalha demais".

"Pra mim é difícil ganhar dinheiro também, não é fácil não. Pensa que ladrão tem vida boa? Ladrão "rala" mais do que a polícia, mais que vocês "tudo" aí", disse à reportagem, no momento em que era preso mais uma vez. Seria cumprido mais uma mandado de prisão contra o foragido, momento em que os policiais foram recebidos a tiros e revidaram a agressão, segundo relato da polícia militar.

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Com ele, foram apreendidas uma identidade falsa, em nome de Vivaldo Alves Galvão, vários cartões de crédito com nome falso e uma pistola 9 mm. Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, o homem foi um antigo morador do bairro de Barbados, em Cuiabá.

Histórico

O criminoso registra antecedentes criminais por roubo qualificado, extorsão mediante sequestro, porte ilegal de arma de fogo, furto, receptação, formação de quadrilha, associação criminosa, posse e porte de artefatos explosivos, entre outros. Laurêncio também atuava na modalidade "Novo Cangaço", na qual criminosos explodem caixas eletrônicos e fazem sequestro em cidades do interior.

Só no estado de Mato Grosso, onde morou boa parte da vida, ele responde processo criminal nas comarcas da capital Cuiabá, Várzea Grande, Poconé, Campo Verde, São José do Rio Claro, além dos estados de Rondônia, Amazonas, Goiás, Pará e Alagoas. Atualmente era procurado pelas polícias dos estados do Alagoas, Goiás, Rondônia, Pará, e Mato Grosso.

Algumas ações criminosas

Véio Laurência fez parte de uma quadrilha que pretendia fazer arrastão nas agências bancárias de São José do Rio Claro e Cuiabá, em Mato Grosso, e roubar carro forte em frente à uma agência do Banco Itaú, em 2003.

Em ação parecida, pretendia roubar cofre da agência da Caixa Econômica Federal na cidade de Anápolis (55 km de Goiânia), quando portava armas de grosso calibre e explosivos. O crime seria cometido em 2016.

Ele também é apontado como autor de pelo menos três furtos e roubos em caixas eletrônicos de Rondônia entre 2010 e 2011.

Fonte: G5news

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